O crescimento acelerado do setor de self storage no Brasil tem despertado o interesse de investidores, empreendedores e gestores urbanos. No entanto, apesar do avanço expressivo, a regulamentação do self storage ainda representa um dos maiores desafios para a consolidação e aperfeiçoamento da atividade em território nacional. Falta de normas específicas, classificações urbanas imprecisas e ausência de diretrizes operacionais dificultam a expansão formalizada do setor.
Ao mesmo tempo, surgem oportunidades promissoras por meio da inovação tecnológica, da adaptação de boas práticas internacionais e do fortalecimento institucional promovido por entidades como a ASBRASS. Este artigo explora como a regulamentação pode impulsionar o self storage no Brasil rumo a um novo nível de maturidade.
O impacto da falta de regulamentação do self storage
A regulamentação do self storage é o passo fundamental para garantir segurança jurídica, transparência e previsibilidade ao setor. Atualmente, muitos operadores enfrentam entraves nas esferas municipal e estadual para obter alvarás, registrar suas atividades corretamente e estabelecer regras contratuais claras.
A ausência de códigos e regras específicas dificultam inclusive o acesso a financiamentos e programas de incentivo ao empreendedorismo. A consequência direta é a informalidade em algumas regiões e o receio de expansão em outras.
Esse ambiente pouco estruturado também prejudica a relação com clientes, que muitas vezes não compreendem completamente seus direitos e deveres ao contratar o serviço. A regulamentação é, portanto, essencial para proteger tanto o operador quanto o consumidor.
Avanços regionais: o exemplo da regulamentação do self storage no Rio de Janeiro
Um importante passo foi dado recentemente na cidade do Rio de Janeiro, onde a Câmara Municipal aprovou um projeto de lei que reconhece oficialmente o self storage como atividade econômica. O exemplo carioca, a exemplo de Brasília, coloca estas cidades na vanguarda do setor e representa um modelo inspirador para outros municípios brasileiros.
A conquista foi possível graças à articulação de operadores locais, com apoio técnico da ASBRASS. A medida serve como referência para políticas públicas urbanas que desejam integrar o self storage ao planejamento das cidades — considerando seus benefícios logísticos, imobiliários e sociais.
Com esse marco, a ASBRASS intensifica o diálogo com outros municípios e estados, propondo legislações que favoreçam o crescimento do setor com regras claras e viáveis.
Como entidade de referência no país, a ASBRASS tem atuado em diferentes frentes para fomentar uma regulamentação do self storage que seja moderna, justa e aplicável.Entre as iniciativas da associação estão:Apoio técnico a projetos de lei municipais e estaduaisParticipação em audiências públicas e comissões legislativasDesenvolvimento de manuais de boas práticas e modelos de contratoParceria com a Brain Inteligência Estratégica para pesquisas de mercado trimestraisPromoção de eventos como a Expo Self Storage, que reúne especialistas e cases nacionaisAlém disso, a ASBRASS estimula o networking entre operadores, incorporadoras, investidores e agentes públicos, criando um ecossistema colaborativo que acelera a profissionalização do setor.Caminhos para a expansão sustentável do self storage no BrasilA regulamentação do self storage é um pilar essencial para consolidar o setor como parte integrante da economia urbana e do mercado imobiliário moderno. Com normas claras, inovação constante e operadores capacitados, o Brasil tem tudo para se tornar referência em soluções de autoarmazenagem adaptadas ao estilo de vida contemporâneo.A ASBRASS continuará acompanhando de perto os avanços regionais e legislativos, incentivando boas práticas e apoiando seus associados com conhecimento, ferramentas e representatividade
fonte asbrass.